(Por Gilberto Motta) Aproxima-se o final de mais um período eleitoral em Tupaciguara. Para uns, a frase mais usada é: até que enfim acabou; já para outros: já estou com saudade. E assim, lá se vai mais uma campanha política.
Em prazo curto, com pouco mais de 90 dias, os 138 candidatos inscritos para o cargo de vereador, 04 para prefeito e 04 para vice-prefeito, todos, a maneira de cada um e com estratégias planejadas, ainda buscam intensamente os votos dos eleitores tupaciguarenses, numa corrida contra o tempo e contra os adversários. De olho no que o concorrente faz, cada candidato busca mostrar para os eleitores o que tem a oferecer em matéria de realizações. Nesta escalada de um trabalho incansável, todos os candidatos não se cansam de ouvir os conselhos, dicas e ações dos mais experientes que estejam envolvidos em suas campanhas.
Mas valeu… Agora só falta esperar o tão esperado dia 15 de novembro, para buscar viver intensamente e com os nervos à flor da pele, as 10 horas que durará o espaço de tempo para que o eleitor busque sua sessão eleitoral e deposite nela o seu tão cobiçado voto.
Por outro lado, o final de campanha não deve macular o tão exaustivo trabalho desempenhado pela Justiça Eleitoral, ao serem praticadas ações proibidas, desnecessárias e de afronta ao bem estar da sociedade no seu todo.
A juíza da Comarca, Dra. Daniele, foi extremamente minuciosa em todas as ações tomadas por ela, visando a preservação da saúde da população e contra uma possível propagação da Covid em Tupaciguara. Muitos políticos participantes do pleito eleitoral, acharam que algumas medidas foram tomadas desnecessariamente e que vieram prejudicar o trabalho de campanha. Mas todos sabem que ações tomadas pela Justiça podem ser comparadas ao resultado de uma partida de futebol que para uns agrada, já para outros são muito desagradáveis.
Para coroar de êxito a organização da campanha eleitoral em Tupaciguara, a juíza poderia tomar medidas severas contra o que todos já conhecem como grave poluição da cidade, que emporcalham as vias públicas com a ação descabida de lançar nas ruas que estão próximas dos locais de votação, material de campanha que, ao invés de cativar o eleitor, com certeza faz com que ele se revolte e não vote nos candidatos que praticam tal atitude. Esta sempre foi uma ação totalmente desaprovada pela população tupaciguarense. Algo deve ser feito no sentido de que se busque aplicar penas severas para quem praticar a poluição da cidade com material de campanha. A prova para a punição é o próprio santinho ou plano de ação que são jogados nas ruas e avenidas da cidade, já que qualquer material jogado tem o número e o nome do candidato. Muitos alegam que são correligionários que fazem isto, contra a sua vontade. Com certeza, isso não deverá importar para a Justiça, porque cabe ao candidato informar do que não deve ser feito àqueles aos quais ele dá o seu material de campanha
Com fé em Deus e amor por Tupaciguara, o eleitor deve votar consciente e sem corrupção ao vender seu voto que, consequentemente, com essa ação negativa venderá o seu futuro, o futuro da sua cidade e daqueles que nela vivem.