De acordo com o BO 8949745, no último dia 20, por volta da 14 horas, uma denúncia via ligação telefônica dava conta de que em alguns ranchos de pesca na região da Confusão, os moradores estavam incrédulos e desassossegados em decorrência da perturbação do sossego, provocada por frequentadores de dois ranchos da localidade que passaram a noite toda com o som originários de carros automotivos que, como mesmo afirmaram os moradores, fizeram com que vitrôs e venezianas das residências chegassem a trepidar, com o efeito da altura e potência em que o som ficou durante toda a noite.
Diante da situação de revolta e cansaço dos moradores, a Polícia Militar (PM) deslocou duas viatura ao local, sendo os policiais informados pelos moradores, que não quiseram ser identificados, que o grupo estava com três veículos, às margens da represa, com todos os sons ligados. Ao perceberem a chegada da PM, os proprietários do carros imediatamente desligaram o som. Como sempre, cada um dos envolvidos alegou que não estava com o som ligado e que os caixotes de alto-falantes estavam na posição vertical para uma sessão de fotos. Mas os policiais verificaram que todos estavam ligados nas potências e baterias reservas, ou seja, estava em uso.
Os policiais determinaram que todos os veículos envolvidos fossem levados ao quartel da PM, onde os equipamentos que tiveram condições de ser retirados, foram apreendidos e os que tiveram alguma dificuldades de remoção, foram deixados com os proprietários que assumiram a condição de fiéis depositários, sendo orientados a não mexerem nos equipamentos até que a justiça determinasse o que fazer com eles.
Após a apreensão das aparelhagens, cada um dos envolvidos assinou um termo de compromisso e comparecimento, ficando todos cientes de que deveriam se apresentar ao juizado. Em seguida, todos foram liberados e, graças a ação rápida da polícia, os moradores que tinham sido prejudicados voltaram a vida normal, acompanhados de total sossego e silêncio, como aquela localidade sempre oferece aos seus moradores.
