Depois de morte no DI medidas serão tomadas para conter realização de encontros clandestinos

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Muvucas realizadas no Distrito Industrial, postos de gasolina e praça publica desafiam as autoridades de Tupaciguara

 

Imagem do encontro no Distrito Industrial, onde ocorreu o homicídio (imagem extraída de vídeo)

As restrições das mazelas de uma sociedade se afloram quando a trágica morte de um jovem acontece em seus domínios. O que se vê é que medidas passam a ser tomadas pelas autoridades do município, para frear os abusos que vem acontecendo por parte de pessoas que, desprovidas do senso de responsabilidade e de respeito à vida e aos direitos dos outros, teimam em se aglomerar em festas e encontros clandestinos que vêm ocorrendo em vários locais da zona urbana e até mesmo na zona rural de Tupaciguara.
O prefeito veio às redes sociais para anunciar que medidas enérgicas serão tomadas para coibir a aglomeração e reunião de pessoas dentro dos limites do município de Tupaciguara. O mesmo acontece na Câmara Municipal de Tupaciguara, onde um requerimento do vereador Ulisses Santana Júnior foi apresentado, no sentido de se realizar uma reunião entre autoridades ligadas à segurança pública, para se encontrar uma forma de impedir a realização de tais encontros.
De acordo com informações levantadas, a morte acontecida pode estar relacionada a fatores passionais ou por relação dos envolvidos com o tráfico de drogas em Tupaciguara, o que pode ser colocado como atenuante por parte dos defensores desses encontros, que podem considerar o fato como casualidade e não pela festa que acontecia no momento do crime. Isto não ameniza a aglomeração que está proibida no município e o risco de transmissão da covid 19 para pessoas que, mesmo cumprindo fielmente os ditames do que se cobra, não estão imunes do contágio por parte daqueles que participam desse tipo de irregularidade social.
Deve ser destacado ainda que a perturbação do sossego e do descanso das pessoas que residem nas proximidades do distrito são fatores determinantes para que medidas, se necessárias extremas, sejam tomadas para acabar de vez com esta irresponsabilidade de pessoas que, pelo que se vê, não sabem o que é viver em sociedade em que seu direito cessa, onde inicia o do outro.
Uma moradora da rua Camilo Abdulmassih relatou que o barulho que ela escuta, recorrente das festas que acontecem no distrito, é tão alto e potente, que a atrapalha dormir em sua casa, que fica, em linha reta, cerca de 300 a 400 metros distante do local dos encontros festivos. Segundo a moradora, no dia da morte do rapaz, ela escutou 4 disparos de arma de fogo, antes mesmo do assassinato acontecer e que, segundo ela, disparos de armas são frequentes em festas que acontecem naquele local.
Diante da situação caótica que se criou em decorrência dos encontros numerosos e irregulares que vêm ocorrendo no distrito industrial, postos de gasolina e praças públicas, mostra que medidas determinantes devem ser colocadas em prática, por parte das autoridades do município. A população espera que o prefeito faça valer a aplicação da lei e do respeito ao cidadão de bem que está sendo extremamente prejudicado em seus direitos.
Caso não sejam tomadas medidas que auxiliem a Polícia Militar no seu trabalho de segurança preventiva, o número que a fiscalização da covid oferece na página da prefeitura, com certeza, será novamente ligado, já que, mediante a quantidade de aglomerações que está acontecendo, fará com que esse mal volte a crescer na cidade. Deve ser salientado que atualmente o número de fiscais e de policiais em Tupaciguara não é suficiente para atender tamanha demanda de abusos que está acontecendo.