(Por Henrique Mendes) Tupaciguara uma cidade jovem que completa 109 anos de Emancipação Política Administrativa, no próximo 1º de junho. Porém, deve-se voltar um pouco ao tempo e por volta de 1841, quando o casal Sr. Manoel e D. Maria Teixeira chegava a estas terras e, junto aos seus pertences, uma imagem da Senhora da Abadia. Para ela foi erguido, com fé, um singelo altar, de capim e buritis, um rancho se ergue para louvar… a mãe desta terra, que começou a juntar seus filhos ao seu redor, e um vilarejo até a formação de um pequeno vilarejo.
Com a Lei nº 566, de 30 de agosto de 1911, o Distrito de Abadia do Bom Sucesso foi elevado à categoria de Município. Uma história de amor composta de agricultores, pecuaristas, vaqueiros, doceiras, queijeiras, arroz, algodão, matracas, enxadas, enxadão, cutelos, capideiras, carros de boi, banca de bater arroz, milho, mandioca, leite, banha, carne, ovos, couro, açúcar, feijão, café, uma agricultura cheia de laços e encantos que pôs e ainda põe a mesa de muitos.
O tradicional vai-e-vem, localizado na rua Coronel Joaquim Mendes, deixou saudades e marcou uma época, onde se concentravam os principais comércios e locais de lazer: teatro, cinema, rádio, bares e outros atrativos que compunham a vida cultural de Tupaciguara. Um saudoso tempo marcado por um tempo de saudades e emoções.
Tupaciguara já teve sua época áurea da produção de arroz, quando um Super Arroz aparecia na TV em horário nobre. O arroz marcado na bandeira do município é o símbolo de uma época: Arroz para o Brasil e Riqueza para o Município.
“Retrata a história da Faculdade de Medicina Veterinária que foi criada em 1971. Em 1972, foi realizado seu primeiro vestibular. Em janeiro de 1973, a Faculdade de Medicina Veterinária, até então sediada na cidade de Tupaciguara, foi incorporada à Universidade de Uberlândia. No ano de 1974, o Conselho Universitário aprovou sua transferência definitiva para Uberlândia”.
Atualmente, o município possui lavouras de soja, sorgo, girassol, milho e a cana-de-açúcar que se destacou com instalação de uma usina de açúcar e álcool no município. A pecuária leiteira e de corte ainda continua movimentando a economia local. O comércio local possui atividades diversas, como mercados de secos e molhados, supermercados, papelarias, mercado de eletrodomésticos, de informática, de telefonia móvel, bares e restaurantes.
Somos tupaciguarenses e ponto final. Somos um povo que batalha, que sempre acorda com o cantar do galo, que luta desde criança para viver em uma cidade com desafios e com possibilidades. Uma cidade de um povo acolhedor, de um povo honesto, humilde, batalhador, esperançoso, confiante de que dias melhores ainda estão por vir; de um povo que sai à rua para lutar, para protestar, para reivindicar o que melhor lhe convém.
Aquela cidade pacata hoje se transformou em uma comunidade com cerca de 30 mil pessoas, que tem na força de uma juventude, forte e determinada, o desejo de luta para o melhor da sua cidade. Mas o tupaciguarense é aguerrido, lutador e confiante de que sua dedicação e seu trabalho ainda lhe darão uma cidade progressista e desenvolvida que possa oferecer aos seus filhos o que eles tanto merecem.
Somos um povo acolhedor, humilde, honesto, sonhador de progresso que faz, a cada dia, a nossa cidade buscar o melhor. Uma cidade que venha a ser tomada por indústrias e empresas que ofereçam mais emprego e renda ao nosso povo.
Tupaciguara, Terra da Mãe de Deus, é um município que traz a honestidade no rosto das pessoas; uma cidade que nos dá a oportunidade de prosear nas portas com nossos vizinhos, com nossos amigos; uma cidade que vem buscando se erguer, melhorar e desenvolver-se; uma cidade que busca oferecer aos seus moradores o que ela tem de melhor.
Podemos afirmar que vivemos em uma cidade que completa 109 anos e que hoje busca oferecer a cada um que nela reside um lugar em que se possa bradar bem alto e com muito orgulho que vivemos na Terra da Mãe de Deus: TUPACIGUARA.
PARABÉNS,
TUPACIGUARA!
PARABÉNS, TERRA DA MÃE DE DEUS!
