Atendendo ao convite dos vereadores Fernando Sorriso e Dalmo Santana, com a participação do Darço e Jerominho Enfermeiro, a coordenadora do Departamento de Edificações e Estrada de Rodagem/MG – DEER, Patrícia Metz Peixoto, esteve, na segunda-feira (13), no plenário da Câmara Municipal para prestar esclarecimentos sobre a situação em que se encontram as rodovias MGC-452, que liga Tupaciguara a Araporã, rodovia que liga a Balsa e a rodovia 223 que liga a Araguari. Com relação ao assunto de recuperação ou melhoria de trânsito, o único ponto tocado por Patrícia foi sobre a recuperação da rodovia que liga Tupaciguara até a antiga balsa, na divisa com Goiás.
Um dos assuntos mais importantes e que também está colocando em risco a vida dos seus usuários é a MGC-452, de Tupaciguara a Araporã. Em todo o período em que esteve à disposição dos vereadores, não houve questionamentos à representante do DEER sobre o recapeamento daquela rodovia, ficando a população sem saber qual será a programação de atuação do governo do Estado, que tem a concessão de manutenção da MGC-452 e para isto recebe recursos da união para conservar a via em bom estado de tráfego e para o recapeamento daquela rodovia, caso seja necessário, e que na atual circunstância ela pode ser definida como apenas uma estrada, dado o seu precário estado de tráfego. O que se pode dizer é que nada foi falado sobre a não atuação plena do Estado, por meio do DEER, na MGC-452.
O foco da entrevista ficou restrito às conservações das rodovias citadas, quando estas passam pelo perímetro urbano de Tupaciguara e os vereadores centraram suas indagações no que tange a instalação redutores de velocidades e de radares. Por sua vez, Patrícia destacou: “Primeiramente temos que tratar Tupaciguara, não mais como uma cidade pequena, pois ela se liga a 3 rodovias. Sobre a colocação de radares, temos dificuldade em colocar novos radares, mas podemos aceitar a sugestão de trocar de lugares os que já existem, com o intuito de reduzir a velocidade onde ela é maior. Já solicitamos a confecção de placas e sinalização de alertas de velocidade para as localizações com problemas de velocidade”, disse Patrícia.
Segundo a represente do DEER, a ação do estado tem que estar em consonância com o município. Às margens das rodovias tem um problema crônico de poeira ou barro que invadem as casas, dependendo da época. A faixa de domínio do DEER tem 40 metros para cada lado da rodovia e, pensando em uma solução, o município tem que manifestar interesse ao tratar da manutenção e administração desses trechos. Como mesmo afirmou Patrícia, o estado pode doar definitivamente para o município todas as área de domínio que estão dentro do perímetro urbano de Tupaciguara, pois a maioria desses acessos são irregulares, o estado não os enxerga oficialmente, ou seja o que impede de se fazer investimentos. A bem da verdade, essas área não estão registradas no estado e não poderiam existir. “Se o município as absorver, ele poderá fazer uma tratativa de característica municipal, aí poderá se colocar radares, redutor de velocidade e pode reduzir a área de domínio que pode ser vendida ou o município construir hospital, quadras e etc. Existe essa possibilidade de troca. O primeiro passo é o Prefeito manifestar interesse e a Câmara dar a anuência, pois o município terá que arcar com toda as despesas e manutenção”, foi o que disse Patrícia.