Ataque de bandido com tornozeleira revolta moradores de Tupaciguara

Polícia

Na madrugada do dia 16 de junho, por volta das 4h, um roubo em Tupaciguara causou revolta na população local.

 

Um homem usando tornozeleira eletrônica atacou uma vítima durante um roubo, gerando indignação entre os moradores, que questionam a eficácia do sistema de monitoramento.
Conforme o boletim de ocorrência número 026991118-001, a Polícia Militar iniciou uma busca intensa após a denúncia de roubo na Avenida Lindolfo Ferreira Borges, no bairro Tiradentes. A vítima relatou que foi ameaçada e agredida por uma mulher identificada como L.F.G., de 38 anos, e um homem conhecido como U.A.D., de 41 anos.
O pai de L.F.G. informou à polícia que não sabia do paradeiro da filha, mas ela foi localizada em via pública pelos policiais sargento Henrique e soldado Carvalho. Durante a abordagem, L.F.G. revelou que mantinha um relacionamento com a vítima J.B.M. há cerca de três anos e que ele frequentemente lhe dava dinheiro para comprar crack.
Na madrugada do dia 15, L.F.G. encontrou-se com U.A.D., que a acompanhou até a casa da vítima. Após pegar R$ 20,00 de J.B.M., L.F.G. foi surpreendida quando U.A.D. apareceu armado com uma faca e esfaqueou J.B.M., exigindo mais dinheiro. Sem sucesso, U.A.D. roubou uma televisão e um lençol da residência antes de fugir com L.F.G.
A polícia destacou que U.A.D., que deveria estar sob monitoramento eletrônico, deixou a tornozeleira descarregar propositalmente para não ser rastreado. U.A.D. continua foragido.
A comunidade de Tupaciguara manifestou profunda indignação com o ocorrido, especialmente pela liberação de U.A.D., que já tinha histórico de roubo violento. Moradores criticam o sistema de prisão domiciliar, que permite que indivíduos perigosos perambulem pelas ruas durante a madrugada em busca de drogas, colocando em risco a segurança pública.
A população cobra uma revisão mais rigorosa do sistema de monitoramento e uma análise detalhada sobre os detentos que são beneficiados com a prisão domiciliar, especialmente aqueles com histórico de violência e dependência química.