Centro Cultural Aganju Omi está prestes a se tornar Patrimônio Histórico de Tupaciguara

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O babalorixá Edilson, Pai de Santo responsável pelo Centro Cultural Aganju Omi de Tupaciguara, praticante do candomblé, faz questão de destacar a grande conquista que está prestes a ser alcançada pela entidade cultural que ele preside, quando o processo de registro, por meio de Lei Municipal, do centro como entidade integrada ao Patrimônio Histórico de Tupaciguara for concluído. Segundo o babalorixá, é uma conquista de suma importância para a política cultural que o Centro Cultural Aganju Omi sempre praticou na cidade, buscando destacar e defender a igualdade racial, como forma de reconhecimento do negro como parte integrante da sociedade, bem como do seu destacado papel no desenvolvimento sócio administrativo do município.
Edilson, leva com consigo uma frase que ele teve acesso na internet a qual retrata fielmente a luta de cada um dos integrantes do Centro Cultural Aganju Omi, em favor da valorização do negro como pessoa e como colaborador do desenvolvimento e crescimento não só de Tupaciguara, como também de todo o país: “Existe uma história do povo negro sem o Brasil. Mas não existe uma história do Brasil sem o povo negro”.